Gaivotas das Ilhas Baleares
Após fotografar esta gaivota, quando tirei o olho da máquina e olhei para o local onde a vi... já ela lá não estava!
Fiquei apenas com uma foto e não tive oportunidade para ver que ela transportava nas suas costas um dispositivo de GPS.
Assim, foi com alguma surpresa que recebi o relatório da história de vida acompanhado de um mapa com o registo do percurso que ela realizou de Mail de 2016 até ao seu regresso às Baleares em Novembro deste ano, após uma longa viagem pelo Norte e Centro da Península Ibérica.
Mais surpreendido fiquei quando li no Blog do Grupo de Ecologia da População (IMEDEA) um artigo sobre esta ave e a razão da sua publicação.
O facto é que as Autoridades das Baleares ordenaram recentemente o abate de Gaivotas-de-patas-amarelas (Larus michahellis) no aterro sanitário de Ibiza (!)
O trabalho empreendido pela comunidade cientifica quer provar que gerir uma população no inverno é inútil, se o objetivo é reduzir a população local, porque estas aves são muito móveis e a população invernante é composta de indivíduos de múltiplas origens e não apenas locais.
Eu sei pouco de Direito Internacional mas, parece-me, que este acto de abate, por um Estado, de espécies selvagens migratórias, é contrário aos princípios ambientais refletidos em tratados e acordos ratificados.
Outras aves anilhadas no Arquipélago das Baleares que registei em Matosinhos:
(Clik no código da anilha para obter mais informação)
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